Hiper-realismo é um género de pintura e escultura que tem um
efeito semelhante ao da fotografia de alta resolução. O hiper-realismo é uma
evolução do fotorrealismo, e o termo foi usado para designar um movimento
artístico que nasceu nos Estados Unidos e na Europa em torno de 2000.
A palavra hiper-realismo apareceu pela primeira vez como
título de uma exposição organizada pela galerista belga Isy Brachot, em 1973.
Na época, assumiu o mesmo significado que fotorrealismo. A exposição era
dominada por foto realistas norte-americanos, como Ralph Goings, Chuck Close,
Don Eddy, Robert Bechtle e Richard McLean, mas incluiu artistas europeus como
Gnoli, Gerhard Richter, Klapheck e Delcol.
Os princípios essenciais do hiper-realismo, também chamado
super-realismo, são os mesmos do fotorrealismo, sempre usando uma fotografia
como modelo para a obra. Isso enfatiza a importância que a fotografia vem
ganhando no campo da arte. A diferença em relação ao fotorrealismo está na
maior minúcia dos detalhes e na alta definição geral da imagem, que torna os objectos
representados aparentemente mais palpáveis e concretos, com uma ilusão de
realidade maior do que a própria fotografia. Isso se deve à evolução da
tecnologia, que vem colocando no mercado câmeras fotográficas com poder cada
vez maior. Alguns acreditam que os hiper-realistas também acrescentam maior
emotividade às obras do que os foto realistas..
Tanto pintores como escultores hiper-realistas usam recursos
mecânicos ou ópticos para transferir a imagem fotográfica para a técnica de sua
eleição, como moldes, projectores de slides e retículas para ampliação.
Anomalias nas imagens originais, como focos selectivos, fractalização, reflexos
e outros podem também ser usados como recursos expressivos
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