Tradicionalmente a teoria da arte como expressão supõe uma
teoria referente àquilo que o artista sente e empreende quando cria uma obra de
arte. Tolstoi, Benedetto Croce, R. G. Collingwood e outros escritores
divulgaram cada qual ao seu modo esta fórmula; e o público em geral ainda reage
à fórmula "arte como expressão" mais favoravelmente do que a qualquer
outra. Uma exposição típica desta postura pode encontrar-se na obra de
Collingwood intitulada "The Principies of Art": aí descreve o artista
como estimulado por uma excitação emotiva, cuja natureza e origem ele próprio
desconhece, que consegue encontrar alguma forma de a expressar: nesse momento a
emoção que estimulou a expressão torna-se presente na consciência do artista.
Este processo é acompanhado por sentimentos de libertação e de compreensão
interior.
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