A videoarte (PB), ou vídeo arte ou vídeo-arte (PE) é uma
forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Vídeo em artes
visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada a correntes de
vanguarda.
Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são
Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys,Bill Viola.
Como meio de forte comunicabilidade crítica, a videoarte se
torna uma via fecunda para a discussão de aspectos comunicativos urbanos,
possibilitando uma reflexão dialéctica entre as várias formas de mídias, no
sentindo de seu bom e mal uso, e de suas intenções serem informativas ou
capciosas, sejam elas publicitárias, jornalísticas ou artístico-culturais.
Alguns dos primeiros vídeo-artistas trouxeram a proposta de
se utilizar o experimentalismo da videoarte na televisão, o que propiciaria uma
maior identidade visual para a informação a ser transmitida além de passagens
menos mecânicas e cansativas.
O vídeo, em seus primeiros anos (quando se tornou acessível
ao público em geral), tem um carácter de contestação até de suas próprias
ferramentas de suporte: ele se auto-critica para se auto-fomentar. A ideia de
não necessitar de um museu para se apresentar uma obra foi algo que a videoarte
ajudou a construir junto com as outras artes que compartilhavam da ideia conceitualista
de Arte-vida, a arte ocorre no dia-a-dia nas ruas, em volta de todos nós, aqui
confirmado por Cristina Freire: “A preponderância da ideia, a transitoriedade
dos meios e a precariedade dos materiais utilizados, a atitude crítica frente
às instituições, notadamente o museu, assim como formas alternativas de
circulação das propostas artísticas, em especial durante a década de 1970, são
algumas de suas estratégias [da arte conceitual]”.
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